
Num passeio pela Piccini, ciceroneado pela Deborah Provenzani, Export Manager da vinícola, passei pelo Vernaccia di San Giminiano, pela linha Memoro branco, rosado, tinto e Vintage 2012; passeamos pelo Chianti Reserva, pelos dois Montalcino, pelo Mario Primo.
Meus destaques maiores foram para
– o rosado, cuja proposta é aquela que mais me atrai, vinho sem vontade de nadar em piscina ou praia. Porque sua praia é a mesa de comida, algo como um Cacciuco.
– O Vernaccia que mostra o potencial de exportação que o vinho tem, podendo concorrer em acidez e frescor, em aroma e fim de boca com qualquer neozelandês, com qualquer Pinot Grigio que tenha proposta similar.
– O Chianti Riserva, que quase não é marcado pelos característicos tons do terciário, mas que nos dá um passeio elegante pela tipicidade dos galos negros (Galli Neri).
– O Rosso di Montalcino, apesar de não valer o dobro do preço do Chianti Riserva, o vinho é o que se espera dele: concentração, estrutura, complexidade e taninos que pedem oxigênio para respirar um tempinho. Belo vinho!
Pena que não pudemos passear pela baia do Governo Toscano, uma joia da Piccini, com seu Sangiovese trasvestido de Corvina, passando por processo de secagem (passito) invernal, como se fosse um Amarone fora de lugar…